
O filme abre com o Dr. Ulrich Metz informando que vai estender suas experiências psiquiátricas, usando um humano pela primeira vez como cobaia. O escolhido é o jovem Daniel Brown, cuja mente é dominada pelas mais impressionantes superstições que orientam seu dia-a-dia. A ideia do cruel psiquiatra é levar Brown ao suicidio. Esse é o ponto polêmico e contestável da obra de Victor Fleming (E o vento levou e O mágico de Oz): colocar o suicídio no gênero comédia quase ao estilo pastelão, Daniel Brown protagoniza série de esquetes à medida que é manipulado pelo médico.
Os encontros e desencontros típicos do gênero levam Daniel Brown e sua pretendente, também supersticiosa, ao apoteótico clímax durante o rompimento de uma represa, ousada representação realista da tragédia que representa o estilo de produção do sistema de estúdios de Hollywood já no cinema mudo.
O supersticioso (When the clouds roll by, EUA, 1919), de Victor Fleming. Com Douglas Fairbanks, Albert Macquarrie, Kathleen Clifford.