
O filme foi um fracasso de bilheteria nos cinemas e recebeu avaliações ruins por parte da crítica. Coisas do público exigente e da crítica incapaz de se entregar à uma sessão de cinema buscando apenas entretenimento e escapismo. Aves de rapina – Arlequina… é puro entretenimento com muita ação, bom humor e empoderamento feminino.
Conhecida como a namorada do Coringa, Arlequina se julga imune em seus crimes. Ela já recebeu o fora do inimigo mais poderoso do Batman, mas esconde de todos que está solteira e, convenhamos, ninguém em sã consciência vai se arriscar a mexer com a namoradinha do Coringa. Como mentira tem pernas curtas, a realidade vem à tona e a própria Arlequina resolve se emancipar.
Margot Robbie é um show à parte na pele de Arlequina, destilando veneno, sadismo, piedade, enfim, tudo misturado com toques de humor nonsense, cativando o espectador. O encontro com as Aves de Rapina dá o tom definitivo à trama que une mocinhas e bandidas, ou vice-versa, para estraçalhar os redutos machistas. Deleite-se e esqueça essa comparação inútil sobre a qualidade dos filmes da Marvel e da DC Comics. Afinal, todos adoramos esse universo de super heróis e super heroínas.
Aves de rapina – Arlequina e sua emancipação fantabulosa (Birds of prey – And the fantabulous emancipation of one Harley Quinn, EUA, 2020), de Cathy Yan. Com Margot Robbie (Alequina), Jurnee Smollett-Bell (Canário Negro), Mary Elizabeth Winstead (Caçadora), Ella Jay Basco (Cassandra Cain), Rosie Perez (Renee Montoya), Ewan McGregor (Máscara Negro), Chris Messina (Victor Zsasz).