
Wes Anderson toca fundo em questões ambientais e políticas, colocando em evidência temas como totalitarismo, corrupção, lixo tóxico, extermínio de etnias. O cenário é o Japão 20 anos no futuro. Para combater surto de febre entre os cachorros, o prefeito da cidade envia todos os cachorros para uma ilha lixão. Nessa espécie de presídio terminal, os cães formam gangues e duelam entre si por alimento.
Spot, cão de guarda do jovem Atari (sobrinho do prefeito) chega a ilha e se reúne ao bando de Chief. Pouco depois, Atari também desembarca na ilha em busca de seu adorado cachorro. A animação em stop-motion rendeu a Wes Anderson o Urso de Prata de melhor diretor no Festival de Berlim.
Ilha dos cachorros (EUA, 2018), de Wes Anderson.